Equipe PIBID BIOLOGIA Chapadinha

Equipe PIBID BIOLOGIA Chapadinha

SUBPROJETOS EDUCACIONAIS


O PIBID BIO desenvolve nas escolas atendidas (C. E. Raimundo Araújo e CAIC) diversos subprojetos educacionais nas áreas de Educação Ambiental, Diversidade na Escola e Horta. Acompanhe agora o resumo de alguns subprojetos desenvolvidos em 2015.1.  



ESCOLA: C. E. Raimundo Araújo

BOLSISTA: Sarah Hapuque 

ANO: 3° Ano do Ensino Médio

TEMA: Compostagem

TÍTULO: RECICLAGEM DO LIXO ORGÂNICO: sensibilização ambiental de alunos do ensino médio por meio do processo de compostagem.

OBJETIVO GERAL: Sensibilizar os discentes a respeito do desperdício de materiais orgânicos assim como da importância de encontrar alternativas para reduzir e destinar o material orgânico corretamente. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
  •  Incentivar uma mudança de costumes e valores sobre a preservação do meio ambiente por meio do debate do consumo e produção do lixo.
  • Conhecer e colocar em prática alternativas para tornar os resíduos orgânicos em compostos férteis por meio da confecção de composteiras.


METODOLOGIA: O presente trabalho será iniciado com a aplicação de questionário prévio para analisar o conhecimento dos discentes sobre o tema. em seguida serão realizadas palestras com o intuito de esclarecer os problemas ambientais causados pela produção, consumo e descarte do lixo, tendo foco em lixo orgânico domiciliar. Posteriormente serão aplicadas oficinas para a confecção de composteiras em garrafas plásticas e em baldes. Será realizada uma aula de campo realizando o plantio de mudas utilizando o composto produzido pelas composteiras. Para finalizar serão aplicados questionários finais para verificar o conhecimento adquirido pelos alunos no decorrer do subprojeto educacional na área de educação ambiental.



DESMISTIFICANDO A SEXUALIDADE: EDUCAÇÃO PARA SUPERAÇÃO DE TABUS

Gustavo de Macedo VELOSO1; Darlene Natália dos Reis DOMINGUES1; Maria Lúcia Amorim REINALDO2; Andrea Martins CANTANHEDE3

INTRODUÇÃO

Lutar pela igualdade e respeito às diferenças atualmente tem se tornado uma batalha bastante árdua, onde a quebra de dilemas, como a discriminação da orientação sexual, por exemplo, são de extrema importância e são tratados como tema transversal na escola. Os dilemas presentes na sociedade precisam ser desnaturalizados, e esta ação é cabível ao professor e outros setores de ensino que realizam projetos voltados ao respeito da pluralidade, que é uma característica fundamental da escola. É preciso estimular professores e professoras para estarem alertas no exercício de uma educação para cidadania e diversidade em cada contato, na sala de aula ou fora dela, em uma brigada vigilante anti-racista, anti-sexista, anti- homofóbica e de respeito aos direitos das crianças e jovens, tanto em ser, como em vir a ser; não permitindo a reprodução de piadas que estigmatizam, tratamento pejorativo.

OBJETIVO

Analisar e discutir no âmbito escolar conteúdos e informações necessárias para a superação de tabus que circundam a educação e inibem o respeito ao próximo, através de atividades que primem pela equidade, respeito e valorização dos seres humanos.

METODOLOGIA

As atividades foram realizadas semanalmente no C. E. Raimundo Araújo, Chapadinha-MA com alunos da 2º série do ensino médio entre os meses de março a junho de 2015. Inicialmente foi realizado um levantamento sobre os conhecimentos prévios e percepções dos alunos sobre sexualidade. Cerca de 30 alunos com faixa etária de 16 a 19 anos participaram das atividades educativas. Palestras, oficinas, dinâmicas, uso de vídeos educativos, e aulas expositivas e dialogadas para promover debates alicerçados nas opiniões que os alunos traziam em sua bagagem cultural a respeito da sexualidade.

RESULTADOS

Na realização das oficinas e dinâmicas percebeu-se que certos alunos possuíam opiniões leigas e discriminativas em relação a gênero e orientação sexual, por exemplo, e que no decorrer do semestre foram substituindo seu ponto de vista. Durante todo o projeto foi possível observar que as atividades desenvolvidas acarretaram uma série de mudanças positivas na vida dos alunos e o desencadeamento de um ambiente de respeito e igualdade dentro e fora da sala de aula.

CONCLUSÃO

A escola e, em especialmente, a sala de aula, são lugares privilegiados para se promover a cultura de reconhecimento da pluralidade das identidades e dos comportamentos relativos a diferenças. Daí a importância de fazer da escola um lugar para o reconhecimento, respeito, acolhimento, diálogo e convívio com a diversidade.

REFERÊNCIAS


LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pósestruturalista. 8.ed. Petrópolis, RJ: Vozes,1997.


HORTA MEDICINAL: UM ESPAÇO PEDAGÓGICO UTILIZADO NO CENTRO DE ENSINO MÉDIO RAIMUNDO ARAÚJO

Eliene LIMA¹,Valdenice Santos FERREIRA², Daiana Paulino da CONCEIÇÃO3, Luciana Siqueira VIANA4, Gildene da Silva BRITO5, Maria Lúcia de Amorim REINALDO6 Andréa Martins CANTANHEDE 7

INTRODUÇÃO

Desde a pré-história o homem já recorria às plantas medicinais para amenizar suas dores e moléstias (EMBRAPA, 2008). Segundo a Organização Mundial de Saúde essa utilização aumentou significativamente nos últimos anos.
O cultivo das plantas medicinais no espaço escolar proporciona o desenvolvimento de vários temas integrados (FETTER & MÜLLER, 2007). Além de valorizar o saber tradicional sobre as plantas medicinais, a escola permite investigar estratégias e metodologias de ensino (CRIBB, 2010).
OBJETIVO

Implantar uma horta medicinal na escola Raimundo Araújo com o intuito de promover novos conhecimentos a partir de uma nova possibilidade de aprendizagem por meio de atividades práticas na horta.

MATERIAL E MÉTODOS

As atividades prático-educativas foram desenvolvidas com os alunos do 3º A e 3ªB, que colaboraram inicialmente, juntamente com os professores e as merendeiras da escola com a escolha do local. Em seguida houve a preparação dos canteiros e do solo para o plantio das mudas reutilizando materiais como garrafas PET´s e pneus. Toda comunidade escolar foi recrutada para doação de mudas e sementes presentes nas suas casas a serem utilizadas no plantio. Os alunos ficaram responsáveis pela manutenção (capina do local e rega das plantas). Nas atividades educativas foram abordados temas como: reciclagem, etnobotânica, solo, estrutura dos vegetais.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os alunos participaram ativamente de todas as etapas do projeto e em um momento de discussão coletiva proporcionada realizada na semana do meio ambiente, expuseram seus registros e explicaram para os demais colegas da escola suas idéias e conclusões sobre o trabalho, e dessa forma, resultou em benefícios não só para os alunos, como para toda a comunidade escolar.
CONCLUSÃO

A implantação da horta na escola de ensino médio Raimundo Araújo, gerou várias ações relacionadas ao respeito, cooperação, conscientização e solidariedade e os alunos demostraram interesse participando ativamente de todos os estágios de desenvolvimento do projeto.

REFERÊNCIAS

CRIBB, S. L. S. P. Contribuições da educação ambiental e horta escolar na promoção de melhorias ao ensino, à saúde e ao ambiente. Ensino, Saúde e Ambiente, v. 3, p. 42-60, 2010.



ATIVIDADES LÚDICAS COMO ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS NO ENSINO DE ECOLOGIA
Luciana Sirqueira VIANA1, Daiana Paulino da CONCEIÇÃO2, Halluma Dayane da Silva de SOUSA3, Eliene LIMA4, Maria Lúcia Amorim REINALDO5, Andrea Martins CANTANHEDE6

INTRODUÇÃO

O ensino de ecologia nas escolas permite que os alunos entendam melhor o funcionamento dos diversos tipos de ambientes e melhora a compreensão da relação homem-natureza. Porém, a forma que vem sendo realizado, na maioria dos casos, permanece ainda restrita a aulas expositivas despertando pouco interesse e participação dos alunos. Nesse sentido, é necessário propiciar metodologias alternativas capazes de facilitar o trabalho docente e também o aprendizado dos alunos. Não se trata de negar a importância das aulas expositivas, que possuem papel fundamental na comunicação, mas complementar, tornando as aulas mais dinâmicas e atrativas. As atividades lúdicas permitem aprimorar as relações entre professor-aluno-conhecimento, e dessa forma facilitar o processo de ensino aprendizagem.
OBJETIVO

. O objetivo deste trabalho é analisar o desenvolvimento de atividades lúdicas para abordagem de conceitos ecológicos com alunos da 1ª série do Centro de Ensino Médio Raimundo Araújo, onde são realizadas as atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID.
METODOLOGIA

Inicialmente foi realizado um diagnóstico dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema e em seguida desenvolvidas as atividades prático-educativas que consistiram na apresentação e discussão de textos sobre o tema, também foram desenvolvidos, juntamente com os alunos, dois jogos a amarelinha da cadeia alimentar e o jogo da memória relações ecológicas, além da construção de terrários para representar um microecossistema terrestre e o seu funcionamento e maquetes representando os biomas brasileiros como estratégias didáticas para o ensino de ecologia. Esses recursos didáticos foram confeccionados com materiais de baixo custo ou recicláveis.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Verificou-se que as atividades lúdicas motivaram os estudantes para o processo de ensino aprendizagem despertando o interesse pelos temas abordados. Esses materiais foram apresentados pelos alunos na semana do meio ambiente a toda comunidade escolar, e esse momento de discussão coletiva permitiu que articulassem suas ideias e explicaram suas observações e registros, apresentando raciocínio plausível e coerente sobre os assuntos abordados.

CONCLUSÃO

Os resultados apontam para a necessidade de inovação nas metodologias de ensino que propiciem uma maior participação dos alunos no processo de ensino aprendizagem. 


ATIVIDADES EXPERIMENTAIS SOBRE SOLOS PARA FINS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Daiana Paulino da CONCEIÇÃO¹, Luciana Sirqueira VIANA², Eliene LIMA³, Alessandro Carvalho da COSTA⁴, Halluma Dayane da Silva de SOUSA⁵, Andrea Martins CANTANHEDE⁶, Maria Lúcia de Amorim REINALDO⁷.

INTRODUÇÃO

O solo é um dos recursos naturais mais importantes para a qualidade de vida do homem. Possui múltiplas funções nos ciclos dos nutrientes e no ciclo da água, sendo importante também para a sustentabilidade dos sistemas naturais e é fundamental na produção de alimentos. Assim,a degradação dos solos constitui-se em um prejuízo socioeconômico para as gerações atuais e representa um enorme risco para as gerações futuras. Neste contexto, a educação ambiental (EA) que tem por base processos nos quais o indivíduo juntamente com a coletividade tende a construir valores sociais, atitudes, habilidades, interesse ativo e competência para a conservação do meio ambiente, e a sustentabilidade rural e urbana, é de fundamental importância na sensibilização da sociedade quanto aos impactos ambientais negativos como poluição atmosférica e dos recursos hídricos, erosão do solo, queimadas, desmatamentos, perda da biodiversidade, enchentes e inundações, problemas sociais, entre outros que tem sido constatado constantemente no nosso cotidiano. Com relação ao ensino do solo nas escolas, ainda existe uma deficiência na quantidade e qualidade dos materiais didáticos, pois se configuram para uma aprendizagem mecânica e despertam pouco interesse dos alunos.

OBJETIVO

O objetivo deste trabalho foi promover a educação ambiental junto a estudantes da rede pública do ensino médio e da comunidade escolar como um todo, tendo como foco os estudos dos solos e suas interações com a água, a biodiversidade e em especial com a agricultura.
METODOLOGIA

As atividades educativas foram desenvolvidas entre os meses de março a junho de 2015 com alunos do 1º anodo Centro de Ensino Médio Raimundo Araújo, tendo como metodologia aulas expositivas dialogadas e oficinas sobre o tema “solos”, onde os alunos confeccionaram “simulador de erosão hídrica do solo, filtro de garrafa pet, mini - minhocário e mini - jardim vertical” utilizando materiais de baixo custo e materiais recicláveis para serem utilizados como apoio no ensino-aprendizado sobre solos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Verificou-se que o uso de oficinas aliadas com a aula expositiva dialogada em ambientes diferenciados como o laboratório de biologia disponível na escola motivou os alunos para o processo de ensino aprendizagem despertando nestes o interesse pelo tema abordado e pelo saber científico. No momento de discussões coletivas promovida na escola durante a semana do meio ambiente os alunos demonstraram raciocínio elaborado e coerente partilhando suas conclusões com os demais alunos e toda comunidade escolar explicando suas observações e registros.

CONCLUSÃO

Desta forma na realização deste trabalho evidenciou-se um processo de aprendizagem proporcionando ao aluno à construção gradativa do conhecimento a partir de um fazer científico, e dessa forma espera-se a multiplicação desses conhecimentos para a sociedade na qual a escola está inserida.
REFERÊNCIAS

SOUZA, C. B. C. da, ALVES,  L. S. da. Práticas da conservação do solo e recuperação de áreas degradadas. (Embrapa Acre, Documentos, 90), p29. Rio Branco, AC, 2003.
CAPECHE, C. L. Confecção de um simulador de erosão portátil para fins de educação ambiental / Cláudio Lucas Capeche. — Dados eletrônicos. — Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009. 31 p. - (Documentos / Embrapa Solos, ISSN 1517-2627; 116).



ESCOLA: CAIC


CONHECENDO O BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE CHAPADINHA-MA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ATIVIDADES LÚDICAS, COMO ESTRATÉGIA PARA CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Gildene da Silva BRITO1 Eliene LIMA2; Franciane Silva LIMA³ e Andréa Martins CANTANHEDE 4

1- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV; eliene_lima18@hotmail.com.
2- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV; gildenne_brito@hotmail.com.
  3- Universidade Federal do Maranhão - UFMA Campus IV; francianesl2009@hotmail.com.
4- Universidade Federal do Maranhão- UFMA Campus IV; andreapboi@yahoo.com.br.


INTRODUÇÃO

O Cerrado é o segundo maior Bioma do país, apenas superado pela Floresta Amazônica (PROBIO, 2015). Possui função ímpar na conservação da fauna e flora brasileira por está localizado no Planalto Central do Brasil e fazer contato com todos os outros biomas do país (IBRAM, 2012).
     No município de Chapadinha, grandes projetos de monocultura de soja e eucalipto vêm gerando vários processos de degradação ambiental desse bioma, além de queimadas, perda da biodiversidade, etc. e a discussão sobre esses problemas são de importância fundamental para compreensão das consequências a médio e grande prazo dessas intervenções humanas. 

OBJETIVO

Desenvolver atividades educativas sobre a importância do bioma Cerrado, sua biodiversidade associadas às atividades práticas, com o intuito de despertar nos educandos o interesse por mudanças nesse cenário de degradação em que o bioma se encontra.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido com os alunos do 7º ano do ensino fundamental da escola CAIC. No primeiro momento foi realizado um levantamento sobre os conhecimentos prévios dos alunos por meio da aplicação de um questionário com 8 perguntas. No segundo momento os alunos foram distribuídos em grupos para a realização das atividades educativas: produção de poemas, paródias e prática da leitura e escrita. E no terceiro momento foi realizada um estudo do meio, onde se percorreu uma trilha situada no campus IV da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), além de um jogo de tabuleiro com perguntas sobre a trilha, e o Bioma Cerrado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Apesar de inicialmente os alunos apresentarem vários equívocos conceituais e desconhecerem as características do bioma onde estão inseridos, ao final eles conseguiram relacionar e entender as características do Cerrado e refletir sobre as constantes ameaças sobre esse bioma. 
 Esse foi um processo de um despertar da cidadania, com o levantamento da realidade onde os alunos estão inseridos solicitando a participação de cada um nas discussões e na busca de soluções coletivas para conservação deste bioma.

  CONCLUSÃO

A Educação Ambiental contribui para sensibilização sobre os problemas ambientais. A abordagem participativa do tema envolvendo professor e aluno proporciona motivação e envolvimento dos mesmos, para que por meio da reflexão, pratiquem ações para a conservação dos recursos naturais.

 BIBLIOGRAFIA

INSTITUTO BRASÍLIA AMBIENTAL. Disponível no endereço: http://www.ibram.df.gov.br/informacoes/meio-ambiente/bioma-cerrado.html, 2012. Acessado em: 02 de fev. de 2015.

PROBIO: Educação ambiental. Disponível no endereço: http://www.ecoa.unb.br/probioea/guia/index.php/cerrado. Acessado em: 02 de fev. de 2015.




CONSTRUÇÃO DE UMA HORTA ORGÂNICA NA ESCOLA CAIC, EM CHAPADINHA – MA

Laryssa Reis SILVA1, RayllanderWillow do Nascimento SILVA1, Hellen José Daiane Alves REIS1, Raysse Emilly do Nascimento SILVA1, Anderson de Almeida SOUZA1, Ana Valeria Silva dos SANTOS1, Franciane Silva LIMA2, Andrea Martins CANTANHEDE3

INTRODUÇÃO

A horta é uma excelente estratégia para potencializar o aprendizado do aluno e despertar seu interesse para a alimentação saudável. Por meio da horta é possível propiciar conhecimentos e habilidades que permitem às pessoas produzir, descobrir, selecionar e consumir os alimentos de forma adequada e segura e assim conscientizá-las quanto às práticas alimentares mais saudáveis (Louredo, 2015). Ao montar uma horta na escola, os professores terão um laboratório vivo, podendo trabalhar os mais variados temas integrados ao processo de ensino aprendizagem. Além disso, uma horta poderá proporcionar muitos benefícios, tanto para os alunos quanto para a comunidade, pois ao adquirir experiências e conhecimentos teóricos e práticos sobre diversos conteúdos, os estudantes poderão compartilhá-los com seus familiares e, consequentemente, aplicá-los em hortas caseiras ou comunitárias.

OBJETIVO

Implementar uma horta orgânica e utiliza-la como um laboratório vivo para o reconhecimento do valor de uma alimentação saudável e algumas práticas sustentáveis, despertando o interesse dos alunos para o cultivo de hortaliças, na escola de rede pública municipal Unidade Integrada Francisco Isaías do Nascimento/ CAIC, com alunos do 6º ano do turno matutino, do município de Chapadinha/ Maranhão.

METODOLOGIA

As atividades educativas foram inicialmente desenvolvidas com a apresentação do subprojeto para 40 alunos, com faixa etária entre 12 a 14 anos de idade com atividades teóricas e práticas tanto em sala de aula como no ambiente da horta escolar. Ao longo do projeto as atividades foram desenvolvidas através de dinâmicas, livros paradidáticos, vídeos, questionário, jogos e brincadeiras, e ao término das atividades os resultados e os materiais produzidos pelos alunos foram apresentados na culminância da semana do meio ambiente.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

·         Escolha e limpeza da área de instalação da Horta escolar;
·         Oficina de Reutilização de materiais (pneus e PET´s) para formação dos canteiros;
·         Produção de adubo orgânica a partir da compostagem;
·         Produção e plantio de mudas;
·         Manutenção da horta;
·         Apresentação dos materiais produzidos.

RESULTADOS

Por meio da “Horta Orgânica na Escola” os alunos puderam se apropriar de conceitos relacionados à Educação Ambiental, bem como a prática dos 3 R’s aplicada a construção da horta, além de demonstrarem conhecimento acerca dos benefícios que a horta oferece a comunidade escolar. Durante as aulas observou-se que as metodologias dinâmicas utilizando vídeos, jogos educativos, leitura, etc. favoreceram o desenvolvimento de aprendizagens, despertando motivação nos alunos que demonstraram interesse em continuar desenvolvendo as atividades propostas pelo projeto.

CONCLUSÃO

A horta escolar contribui para sensibilização sobre a Educação Ambiental e um hábito saudável, além de promover um estudo interdisciplinar. Os estudantes discutem temas como alimentação, nutrição e ecologia que aliados ao trato com a terra e plantas, geram situações de aprendizagem reais e diversificadas.

REFERÊNCIAS
LOUREDO, Paula. Título: Construindo uma horta na escola. Disponível em:< http://educador.brasilescola.com/estrategias- ensino/construindo-uma-horta-na-escola.htm>. Data de acesso: 07/02/2015.

Projeto Araribá: ciências organizadoras Editora Moderna- 3 Ed.- São Paulo: Moderna 2010.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E PRÁTICAS COM ALUNOS                                                    DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA CAIC, CHAPADINHA-MA

Raysse Emilly do Nascimento SILVA1; Rayllander Willow do Nascimento SILVA1; Hellen José Daiane Alves REIS1; Laryssa Reis SILVA1;Ana Valéria dos Santos1; Nayane Silva COSTA1; Franciane Silva LIMA2; Andréa Martins CANTANHEDE3

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento da Educação Ambiental deve fundamentar-se na mudança de percepção dos seres humanos em relação à natureza transformando a visão da utilidade dos recursos naturais, em atitudes, valores e ações capazes de frear o acelerado processo de degradação do meio ambiente. Muitas das agressões cometidas contra o habitat resultam da falta de informação e sensibilização de indivíduos (Marcon et al., 2014). O consumo sustentável é aquele que utiliza serviços e produtos que respondam às necessidades básicas de toda população trazendo melhoria na qualidade de vida, reduzindo o uso de recursos naturais, materiais tóxicos, produção de lixo e emissão de poluição em todo o ciclo de vida, sem comprometer as gerações futuras (Brasil, 2005).

OBJETIVO

Fornecer subsídios teóricos e práticos para fortalecer as atividades educativas visando sensibilizar os alunos da escola de rede pública municipal Unidade Integrada Francisco Isaías do Nascimento (CAIC), do município de Chapadinha- MA, sobre os problemas ambientais ocasionados pelo consumo irracional dos recursos naturais.

METODOLOGIA

O tema foi abordado com 57 alunos com faixa etária de 11 a 14 anos, das turmas 6º ano e 7º ano do ensino fundamental, sobre os princípios dos 3R´s, na compreensão da importância do ato de se reutilizar materiais para a melhoria das condições do meio ambiente, adquirindo uma consciência ecológica. No primeiro momento foi realizada a apresentação do projeto e aplicação de questionário prévio. No segundo momento foi feita a leitura de textos e debates. No terceiro momento foram exibidos vídeos e jogos educativos e as oficinas de reutilização. E por fim foi realizada a avaliação das atividades.
RESULTADOS

Ao término das atividades percebeu-se a interação significativa entre alunos e constantes debates, assim como interesse na realização das atividades teóricas e práticas. Contribuindo para a estimulação da criatividade e disseminação de informação durante a exposição de materiais produzidos pelos alunos para comunidade escolar.

CONCLUSÃO
Foi possível observar que os trabalhos em grupo e os problemas abordados sempre relacionados com o cotidiano dos alunos resultou em atitudes sustentáveis e uma percepção ampla quanto ao consumismo, o desperdício e os problemas causados pelo destino incorreto do lixo, além de outros problemas que afetam o Meio Ambiente.

REFERÊNCIAS
Brasil. Consumo sustentável: Manual de educação. Brasília: Consumers International/MMA/MEC/IDEC, 2005.160p. Marcon, G.T.G., Andrade, M. C. K.


Os desafios da educação ambiental frente a política nacional de resíduos sólidos. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade.Vol.5 n.3. p. 119-135. jan/jun 2014.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: UMA ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA NA ESCOLA FRANCISCO ISAIAS DO NASCIMENTO (CAIC), CHAPADINHA-MA

Halluma Dayane da Silva de Sousa¹; Hellen José Daiane Alves Reis¹;Ana Valéria Silva Dos Santos¹; Luciana Sirqueira Viana¹; Daiana Paulino da Conceição¹; Franciane Silva Lima¹; Andrea Martins Cantanhede²

INTRODUÇÃO
            Nos últimos anos temos nos confrontado com problemas que envolvem a relação homem-meio ambiente, em situações que envolvem conflitos, esgotamento e destruição, que se manifestam em relação ao crescimento econômico, à expansão urbana e demográfica; à tendência ao esgotamento de recursos naturais e energéticos não renováveis; ao crescimento da desigualdade sócio-econômica local e global, dentre outros. (Sousa, 2010)
           À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos (PCN,1998). Com isso percebe-se os efeitos antrópicos causados pelo homem ao meio ambiente, como a erosão urbana, poluição e contaminação do solo, agua e etc.
           Este trabalho teve o objetivo de desenvolver atividades educativas sobre a conservação ambiental, promovendo debates sobre os impactos antrópicos sobre o meio ambiente contextualizando com a realidade do município de Chapadinha - MA.

METODOLOGIA
No projeto foi abordado o tema central “Efeitos Antrópicos no Meio Ambiente e conservação” com alunos do 6º ano da Escola Francisco Isaias do Nascimento nos meses de abril a julho de 2015. As atividades foram realizadas por meio de palestras, debates, jogos educativos, confecção de material expositivo e culminância.
RESULTADOS
Ao término das atividades percebeu-se que os alunos demonstraram interesse pelas atividades realizadas. Realizando constantes debates acerca do tema abordado. Fazendo o uso do conhecimento empírico na construção de conhecimentos científicos.  Demonstrando a absorção de conhecimento durante a exposição de materiais produzidos pelos alunos para a comunidade escolar.
CONCLUSÃO
Com a semana do meio ambiente realizada na escola os alunos demonstraram conhecimento plausível. As atividades educativas contribuíram para esclarecer e sensibilizar os alunos sobre a ação indevida do homem no meio ambiente, formando nos mesmos pensamentos críticos e investigativos acerca do problema.
REFERÊNCIAS
Brasil. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS : MEIO AMBIENTE. Secretaria de Educação Fundamental. 03/11/1998.

 Sousa, J. C. A RELAÇÃO DO HOMEM COM O MEIO AMBIENTE: O QUE DIZEM AS LEIS E AS PROPOSTAS DE EDUCAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE. Revista Brasileira de Direito Constitucional – RBDC n. 13 – jan./jun. 2009.

EDUCAÇÃOSOBRE SOLO NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DO CONHECIMENTO EMPÍRICO AOS CONCEITOS SISTEMATIZADOS
Alessandro Carvalho da COSTA1, Anderson de Almeida SOUZA2, Andrea Martins CANTANHEDE3, Daiana Paulino da CONCEIÇÃO4, Franciane Silva LIMA5

INTRODUÇÃO

A educação em solos pode ser um instrumento valioso para promover a conscientização ambiental ampliando a percepção do solo como componente essencial do meio ambiente. Em geral, na sala de aula o conteúdo sobre solos é desenvolvido de forma fragmentada, as atividades educativas fundamentadas na relação teoria e prática contribuem para a assimilação pedagógica e propicia uma maior aproximação dos alunos com as questões ambientais, apresentando o significado da importância do solo à vida das pessoas, como a necessidade de conservação e do seu uso e ocupação de formas sustentáveis.
OBJETIVO

Diante desta realidade objetivou-se a ampliação dos conceitos sobre o solo e lançar luz sobre temas como o seu valor para a vida, destacando os processos de formação e composição e sua função em vista do sustento dos seres vivos.

METODOLOGIA

As atividades educativas consistiram no levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos por meio da aplicação de questionário, realização de oficinas para a montagem de minhocários, evidenciando uma ação sustentável ao meio ambiente, produção de modelos didáticos sobre os perfis de solo e monitorias em sala de aula onde foi debatido o tema com os alunos buscando contextualizar seus conhecimentos empíricos com os científicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

As atividades foram desenvolvidas na escola municipal Francisco Isaias do Nascimento- CAIC, localizada na cidade de Chapadinha-MA, com alunos do 7º ano do ensino fundamental. Os questionários aplicados favoreceram o desenvolvimento das atividades educativas, as oficinas intituladas “Sistema minhocário para a produção de húmus” e “Desenhos representativos das camadas do solo” propiciaram maior interesse e participação dos alunos nas atividades do projeto. As produções foram apresentadas em uma culminância promovida pela comunidade escolar durante a semana do meio ambiente.
CONCLUSÃO

No momento das discussões coletivas os alunos explicaram suas observações e registros, articulando suas ideias, apresentando raciocínio coerente, o que justifica a importância da teoria e prática no ambiente de sala de aula.

GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA
Ana Valéria Balbino

INTRODUÇÃO

Há muito tempo o preconceito com negros, portadores de necessidades especiais e até mulheres é discutido na sociedade, inclusive nas escolas, mas grupos muito importantes vêm sendo deixados de lado, os LGBTT que a cada dia crescem mais na sociedade e consequentemente na mídia. Diante disso, é importante que sejam estudados, para conhecê-los e respeitá-los, evitando desta forma o preconceito. É evidente a fragilidade das escolas no desenvolvimento de práticas educativas que reconheçam e defendam a identidade de gênero e diversidade sexual.

OBJETIVO

Pretendemos por meio de palestras, leituras, filmes e roda de conversa conscientizar os alunos do 9º ano A da Unidade Integrada Francisco Isaías do Nascimento em práticas educativas de combate à homofobia, promovendo relações sociais positivas com LGBTT no ambiente escolar e sociedade em geral.

METODOLOGIA

O projeto foi desenvolvido durante o primeiro semestre de 2015 por meio de palestras, leituras, filmes e roda de conversa.

CONCLUSÃO

Ao final do projeto foi possível observar uma nova visão dos alunos em relação ao tema, que passou a ser visto de forma mais respeitosa. Porém, o mesmo deve ser mais trabalhado, pois os alunos tiveram muita dificuldade com termos comuns, como: homofobia, homossexual, transexual e etc. O que deixa claro a fragilidade em relação ao tema.



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